A Prioridade Suprema de Jesus: Uma Reflexão Profunda, vai abrir seus olhos hoje.
Em momentos de reflexão, me pego questionando: o que impulsionava Jesus? O que o levava a passar noites em oração, em jejum, atravessando aldeias, dedicando toda sua energia, enfrentando perseguições, maus-tratos e culminando em sua própria morte? Já se permitiu pensar sobre isso? É uma questão de grande relevância que merece nossa atenção.
As prioridades de uma pessoa revelam suas intenções e valores mais profundos; se queremos entender o coração de alguém, basta observar suas prioridades. Não adianta afirmar que algo é nossa prioridade se nossas ações indicam o contrário.
Um exemplo marcante disso é observar a harmonia entre as palavras e as ações de Jesus. Ele não apenas pregava, mas vivia de acordo com seus ensinamentos. Como nosso mestre disse: “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33). Jesus priorizava o Reino de Deus em tudo o que fazia, e suas necessidades eram supridas como consequência.
Qual era, então, a prioridade de Jesus? Sua morte foi a demonstração máxima de seu propósito. Se não estamos dispostos a sacrificar nossos interesses pelo nosso propósito, então nossas prioridades não passam de ilusões.
Jesus morreu por quem? Por pessoas. Esse era o propósito de Deus para ele. E qual é o nosso propósito e prioridade? Se nossas ações não visam o bem das pessoas, então não estamos cumprindo a vontade de Deus nem seguindo o exemplo de Jesus.
Você está realmente fazendo a vontade de Jesus? Se sim, então a prioridade são as pessoas. Seus talentos, dons, habilidades e recursos devem ser usados para melhorar a vida das pessoas ao seu redor.
Cada vez que investimos nossos recursos para que as vidas encontrem Cristo, estamos nos alinhando com a vontade de Deus e dando continuidade à prioridade de Jesus.
Ao examinarmos a vida de Cristo, compreendemos qual era sua verdadeira prioridade. A igreja que Jesus deixou não era um edifício, mas sim as pessoas que o seguiam. Para Jesus, a igreja eram as pessoas, não paredes ou tijolos.
Não pretendo julgar ninguém, mas ao conviver de perto com as pessoas, vejo suas necessidades. Tenho presenciado campanhas para construir templos, porém não vejo a liderança visitando os necessitados.
Existem irmãos que não têm o suficiente para comer, enquanto outros doam quantias exorbitantes durante os cultos. Isso está correto? É isso que Deus deseja, ou será que estamos interpretando erroneamente?
Jesus ia de casa em casa, alimentava os famintos, estava no meio das pessoas, entendia suas necessidades. Estamos fazendo o mesmo? Quando formos arrebatados, o que será levado: os edifícios ou as pessoas? Falar sobre isso é difícil para mim, pois enfrentei perseguições por isso.
Quero fazer um apelo pelo equilíbrio: precisamos de um lugar para nos reunirmos, é verdade, mas não podemos esquecer que a igreja são as pessoas, não os prédios. Não me interpretem mal, amados irmãos, mas é crucial lembrar qual era a prioridade de Jesus e garantir que seu legado não seja distorcido.
Priorizem as vidas, e então verão a vontade de Deus e o amor de Jesus se manifestando plenamente na humanidade.
Que Deus os ilumine sempre.
Stênio Mendes Rios